Verde

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Aterro sanitário, Aterro controlado e Lixão

Aterro Sanitário
Aterro sanitário é um local reservado para disposição de resíduos sólidos no solo. Diferentemente dos lixões os aterros sanitários possuem uma estruturação fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permitindo assim uma maior segurança na disposição destes resíduos e fazendo com que se torne algo menos nocivo ao meio ambiente.
Aterro Sanitário Controlado
Os aterros chamados de controlados, geralmente são antigos lixões que passaram por um processo de remediação da área do aterro, ou seja, isolamento do entorno para minimizar os efeitos do chorume gerado, canalização deste chorume para tratamento adequado, remoção dos gases produzidos em diferentes profundidades do aterro, recobrimento das células expostas na superfície, compactação adequada, e gerenciamento do recebimento de novos resíduos.
O gerenciamento de todas essas características permite que o aterro passe a ser controlado!
(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/aterro-controlado.php)
Lixão
No Lixão (ou Vazadouro, como também pode ser denominado) não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Nesses casos, resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo a presença de animais, a presença de catadores, além de riscos de incêndios causados pelos gases gerados pela decomposição dos resíduos e de escorregamentos, quando da formação de pilhas muito íngremes, sem critérios técnicos.
(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/lixao.php)

ASMOC
O Asmoc é um dos cinco aterros sanitários do Ceará, ao lado de Maracanaú, Pacatuba, Aquiraz e Sobral. Os demais monturos podem ser considerados aterros controlados ou lixões. O aterro de Caucaia atende a requisitos que lhe garantem a classificação: é cercado, não permite entrada de catadores e realiza drenagem de chorume e gases.
O aterro sanitário de Caucaia funciona desde o ano de 1989, possui uma área de 123 hectares, porém a área utilizada para disposição de resíduos é de 78,5 hectares os outros 48,5 são de reserva legal.
Ele recebe diariamente uma quantia de 4000 toneladas de resíduos diariamente, dentre estes estão: lixo domiciliar, podas, capinação e uma pequena parcela do lixo gerado pela construção civil. Os resíduos de saúde são lá depositados apenas em casos de manutenção do órgão responsável para receber estes. Porém quando é necessária a utilização desse espaço para estes resíduos eles passam pro um processo de incineração.
Na visita realizada por nós, alunos do IFCE, podemos analisar alguns dos processos realizados para um melhor condicionamento do lixo disposto no aterro. No que diz respeito à forma de deposito, o aterro possui duas formas para realiza-lo: o método de trincheiras e o método de área.
O meto de trincheiras, o mais utilizado no aterro em questão, é o processo pelo qual se escolhe uma área para disposição e após realiza-se uma escavação para maior capacidade de disposição e para implantar a estrutura do sistema de coleta de chorume e gases, esta se denomina espinha de peixe.
No método de área a escavação funciona somente para a instalação do sistema de coleta. Todo o lixo e disposto na superfície, se utilizando da estrutura de tronco de pirâmide em ambos os métodos de deposito.
O lixo é espalhado de forma homogênea e, após, prensado por uma máquina que possui um rolo compressor.
(http://www.opovo.com.br/www/opovo/fortaleza/687021.html)
Na visão de Engenheiro
Opções de melhorias no funcionamento do Aterro sanitário de Caucaia, acho que não seria a maior preocupação dos órgãos responsáveis, isto em relação à melhoria no funcionamento! Acredito que a maior preocupação seria com a questão da durabilidade do aterro em questão, pois este já tem data prevista para o termino do seu funcionamento. A questão maior é: qual será a área escolhida? Quem será o responsável pela análise e estruturação de um novo aterro? Será que serão nomeados responsáveis capacitados para lidar com essa situação?
Percebe-se claramente que a estruturação do atual recinto é falha, pois no decorrer da visita podia-se observar chorume escoando a céu aberto, podemos observar ainda algumas das estruturas de queima dos gases sem funcionar.
Acredito que o que se pode fazer neste depósito não é mais do que medidas de contenção e pequenos reparos, pois claramente percebe-se que o aterro teve sua “base” mal fundamentada por isso temos hoje os diversos problemas que lá encontramos.
Já foi mencionado o assunto de um novo espaço para a disposição do lixo que produzimos. Porém pergunto: Será que teremos espaço suficiente para comportar a demanda de lixo produzido por nós, que, diga-se de passagem, é algo estarrecedor pois trata-se de 4000 toneladas, todos os dias? A resposta que me vem a mente, de forma imediata, é bem clara: com certeza não teremos espaço suficiente disponível!
Já hoje é possível observar casas bem próximas ao aterro. A proliferação de vetores causadores de doenças é de uma taxa imensurável, isso de forma bem direta afeta o nosso governo, como? Isso é simples de explicar! Os investimentos na área da saúde são elevados por isto.
A população cresce isso é uma verdade! Portanto temos que encontra soluções que não só diminuam os impactos ambientais mais também que diminuam as prejuízos sociais.
Portanto numa visão de engenheiro ambiental posso dizer que o melhor a se fazer é: educar a sociedade de uma forma ambiental mente correta, acarretando assim o desenvolvimento de uma cultura mais limpa e sustentável. Desenvolvendo com isso um sistema de coleta seletiva, por exemplo, desenvolvendo a consciência de que não se deve jogar lixo em locais indevidos, dentre outros.
Com a aplicação disto, eu tenho consciência de que não é tarefa fácil, Proporcionar-se-ia um maior aproveitamento dos materiais já retirados da natureza. Passaríamos então a pensar nos aterros sanitários, ou seja, na disposição final destes detritos, que já iriam receber menores quantidades de resíduos, necessitando de áreas menores de atuação.
Voltando a falar do ASMOC, o que hoje podemos tomar com medida é: melhorar o sistema de captação do chorume e gases, aproveitar melhor os recursos que o lixo oferece, como da maneira que se faz com os restos de poda, que são triturados para a produção de briquetes utilizados para a geração de energia através da queima que por sinal gera muito mais energia do que o carvão e é bem menos degradante.
Existem medidas para o aproveitamento do chorume como: Aproveitamento como adubo. A experiência pioneira da Conder de aproveitar o chorume, líquido produzido pelo acúmulo de lixo, para adubagem de eucaliptos e coqueiros, no município de Entre Rios atravessa fronteiras e pode ser exportada para outros países da América Latina e da Europa, A solução, explica o presidente da Conder, Mário Gordilho, permite a reciclagem ecológica que transforma a carga poluidora do lixo, beneficiando produtos finais energéticos como o carvão, ou comestíveis, como o coco”. A experiência despertou o interesse do Ministério do Exterior do Uruguai, que solicitou detalhes para implantar uso semelhante, além de ONGs, secretarias e órgãos de meio ambiente de outros estados brasileiros. Técnicos do governo da Alemanha também elogiaram a experiência.

O projeto foi viabilizado no aterro sanitário de Sauípe, em área eqüidistante da Linha Verde, construído pela Conder para receber parte do lixo produzido por turistas, moradores e visitantes do litoral norte da Bahia. O aterro é composto por três células, uma para o lixo doméstico, outra para lixo hospitalar e a última para podas e entulhos. O equipamento dispõe de três lagoas para o lixiviamento e tratamento bacteriológico do chorume antes de liberá-lo para a adubagem. O aterro foi projetado em duas etapas para receber um total de 600 toneladas/mês de lixo doméstico por um período de até 15 anos.
(http://www.conder.ba.gov.br/webnews/news/noticia.asp?NewsID=8)

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